trabalho técnico
Sendo a manutenção preventiva um sistema de atuação precoce, que procura antecipar as falhas que possam vir a acontecer, o departamento de manutenção elabora planos de manutenção preventiva baseados nos tempos de vida dos equipamentos, definidos pelos fabricantes. A adoção de um plano de manutenção preventiva deve, inicialmente, considerar fatores tais como: a impossibilidade da adopção da manutenção preditiva, aspectos de segurança pessoal ou da instalação, equipamentos difíceis de dispensar, riscos de agressão ao meio ambiente, sistemas complexos ou de operação contínua (Silva, 2004, p. 31).
Segundo Dhilon (2002, p. 45-46), o plano de manutenção preventiva apresenta seis passos a seguir para o estabelecimento de um programa de prevenção eficaz, em curto período de tempo. Antes da sua implementação é necessário que a instalação em causa tenha em seu poder: registros históricos dos equipamentos; recomendações dos fabricantes; pessoal qualificado; dados anteriores de equipamentos semelhantes; manuais de serviço; identificação de todos os equipamentos; instrumentos e ferramentas de teste; apoio da gestão e cooperação dos utilizadores; informação sobre falhas organizada por problema, causa ou ação; consumíveis e componentes sobressalentes; instruções escritas de forma clara com uma folha de verificação para ser assinada por alguém exterior ao departamento. Os seis passos referidos são:
Identificar e escolher as áreas de aplicação. O esforço inicial da manutenção preventiva deve incidir sobre uma ou duas áreas. Estas áreas devem ser cruciais para o sucesso das operações da instalação e podem estar a ter um elevado número de ações de manutenção. O objetivo principal desta etapa é a obtenção de resultados imediatos em áreas de grande visibilidade, bem como obter apoio da gestão dessas áreas.
Identificar as necessidades. De acordo com as necessidades da manutenção, é estabelecido um cronograma com dois tipos de