Modalidades de Transporte Urbano: As diversas atividades existentes num meio urbano encontram-se distribuídas no espaço segundo um Plano Diretor Urbanístico ou, na situação mais comum, seguindo uma tendência histórica da região. Em ambos os casos, a evolução urbana esteve, e de certa forma sempre estará, condicionada a um esquema de canais de circulação de acordo com as tecnologias de transporte disponíveis para possibilitar a necessária inter-relação entre as atividades urbanas – residência, trabalho, estudo, lazer, etc. Os residentes numa cidade podem efetuar seus deslocamentos cotidianos utilizando veículos próprios (automóvel, moto/bicicleta ou até mesmo andar a pé) ou então valer-se do transporte público (ônibus, metrô, barco, etc). Estes não apresentam a versatilidade do automóvel – transporte “porta-a porta”, livre escolha do trajeto, consecução do deslocamento no horário mais conveniente etc. Por outro lado apresentam como uma grande vantagem a economia de espaço público para sua efetivação ( em especial nas áreas centrais e locais com deficiência de espaço para circulação e estacionamento) exigindo menos de 10% de área viária em comparação com o transporte particular (por automóvel). Por sua vez, o transporte público de passageiros é um tipo de transporte acessível a toda a população contra pagamento de uma tarifa, ou gratuitamente em certos casos, estando seus serviços submetidos à obrigação de: • explorar permanentemente uma rede de transportes determinada; • transportar todos os passageiros segundo um horário fixado; • cobrar tarifas definidas pelo poder público; • informar previamente aos usuários o valor dos serviços; • executar um transporte social em alguns casos, a favor de determinados grupos sociais ou para atender certas regiões; Estas obrigações legais ou regulamentares impostas pelo Poder Público definem e caracterizam os serviços