trabalho termopar
Resumo: O experimento feito possui a seguinte finalidade: apurar a autenticidade do aparecimento de uma f.e.m. em um termopar cujas junções são submetidas a temperaturas diferentes e calibrar um par termoelétrico. Visando, desta maneira, conseguir conhecimento necessário para, a partir da manipulação dos dados obtidos, construir a curva de calibração de um par termoelétrico.
1.INTRODUÇÃO Em 1822, o físico Thomas Seebeck descobriu (acidentalmente) que a junção de dois metais gera uma tensão eléctrica em função da temperatura. O funcionamento dos termopares é baseado neste fenômeno. Embora praticamente se possa construir um termopar com qualquer combinação de dois metais, utiliza-se apenas algumas combinações normalizadas, isto porque possuem tensões de saída previsíveis e suportam grandes gamas de temperaturas, por isso definimos termopares ou par termoelétricos como sensores de medição de temperatura constituídos de dois condutores metálicos e distintos, puros ou homogêneos.
Em uma de suas extremidades unidas e soldados, convencionou-se o nome de: junção de medição ou junção quente, e a outra extremidade aberta onde se faz as devidas interligações de junção de referência. Quando submetemos suas extremidades em temperaturas diferentes, a composição química dos metais gera uma Força Eletro-Motriz (F.E.M.) da ordem de mV. Este princípio é mundialmente conhecido como efeito Seebek e será discutido mais a fundo. Sabe-se que um campo elétrico pode produzir uma corrente elétrica em sólidos. Da mesma forma, variações de temperatura também podem produzir correntes elétricas. Considere, por exemplo, um metal cujas extremidades são mantidas em temperaturas diferentes por meio de contato térmico com reservatórios de calor. Nessa situação, a densidade de elétrons é diferente nas duas extremidades, o que dá origem a um campo elétrico no metal; outro campo elétrico é produzido pelo gradiente de temperatura no metal – variação de