Trabalho síndrome de burnout
Num mundo de trabalho cada vez mais competitivo, não é raro ouvirmos entre o nosso círculo familiar, de amigos, colegas ou mesmo numa conversa de café, as expressões: "Estou a dar as últimas em meu emprego" ou "Sinto-me como uma bateria a descarregar" ou "Estou esgotado". Isso pode ser sintoma de Síndrome de Burnout.
A Síndrome de Burnout surgiu em meados da década de 70, nos Estados Unidos, em busca de resposta ao processo de deterioração, nos cuidados e atenção profissional aos trabalhadores de uma organização.
O termo resultou da junção de Burn (queima) e out (exterior), caracterizando um tipo de estresse ocupacional, durante o qual a pessoa consome-se física e emocionalmente, resultando em exaustão e em um comportamento agressivo e irritadiço. A doença surge, nos dias de hoje, como um quadro psicológico cada vez mais freqüente nos pedidos de ajuda terapêutica. Corresponde a uma exaustão física e psíquica, acompanhada de falta de realização profissional e da sensação de que todos os objetivos profissionais, a que o indivíduo se propôs, falharam. O Burnout conduz também a uma indiferença e frieza generalizadas, na realização das tarefas profissionais diárias e a níveis de absentismo elevados.
A Síndrome resulta de uma exposição prolongada a níveis de stress elevados, para os quais o individuo não tem estratégias de confronto adequadas. Entre as profissões em que o Burnout é mais incidente, encontram-se aquelas que pressupõem uma relação de ajuda aos outros, como é o caso dos médicos, enfermeiros, psicólogos, e em especial em policias e professores. Contudo, estudos recentes concluem que este fenômeno se verifica em diferentes áreas profissionais, como, por exemplo, nos tecidos empresariais muito competitivos e com objetivos de produtividade muito elevados, em períodos de tempo muito curtos.
Desenvolvimento
O homem moderno, muitas vezes encontra dificuldade em dar sentido à vida. Deste modo, o trabalho tem um significado importante de