Trabalho “super size me”
Os efeitos decorrentes do uso das radiações ionizantes sobre o organismo variam de dezenas de minutos até dezenas de anos, dependendo dos sintomas. As alterações químicas provocadas pela radiação podem afetar uma célula de várias maneiras, resultando em: morte prematura, impedimento ou retardo de divisão celular ou modificação permanente que é passada para as células de gerações posteriores.
A reação de um indivíduo à exposição de radiação depende de diversos fatores como: * Quantidade total de radiação recebida; * Quantidade de radiação recebida anteriormente pelo organismo, sem recuperação; * Textura orgânica individual; * Dano físico recebido simultaneamente com a dose de radiação ( queimadura, por exemplo ) ; * Intervalo de tempo durante o qual a quantidade total de radiação foi recebida.
É bom salientar que o efeito biológico constitui a resposta natural de um organismo, ou parte dele, a um agente agressor ou modificador. Os surgimentos destes efeitos não significam uma doença. Quando a quantidade de efeitos biológicos é pequena, o organismo pode recuperar, sem que a pessoa perceba. Por exemplo, numa exposição à radiação X ou gama, pode ocorrer uma redução de leucócitos, hemácias e plaquetas e, após algumas semanas, tudo retornar aos níveis anteriores de contagem destes elementos no sangue. Isto significa que, houve a irradiação, ocorreram efeitos biológicos sob a forma de morte celular e, posteriormente, os elementos figurados do sangue foram repostos por efeitos biológicos reparadores, operados pelo tecido hematopoiético.
Por outro lado, quando a quantidade ou a freqüência de efeitos biológicos produzidos pela radiação começa a desequilibrar o organismo humano ou o funcionamento de um órgão, surgem sintomas clínicos denunciadores da incapacidade do organismo de superar ou reparar tais danos, que são as doenças. Assim, o aparecimento de um tumor cancerígeno radioinduzido, significa já quase o