Trabalho sonoro - Onde os fracos não tem vez
GABRIEL GOMES CAMPOS MARTINS
ANÁLISE SONORA: NO COUTRY FOR OLD MEN
São Paulo
2013
GABRIEL GOMES CAMPOS MARTINS
ANÁLISE SONÓRA: NO COUNTRY FOR OLD MAN
Trabalho de Conclusão de Módulo apresentado como exigência parcial para a obtenção de nota do curso Pós Graduação: Cinema, Vídeo e fotografia: Criação de Multimeios da Universidade Anhembi Morumbi.
São Paulo
2013
RESUMO
Esta análise tem como meta elencar os diversos cuidados e estratégias dos Efeitos Sonoros e principalmente seu Sound Desing no filme Dirigido e roteirizado pelos irmãos Ethan e Joel Coen, No Country for Old Men, tomando como base críticas e análises ligadas diretamente à obra e também o Artigo sobre o Clichê e Originalidade na Trilha Sonora do Cinema de Suspense/Horror, escrito por Felipe Julian Goldfarb.
Partindo por esta linha, este texto estabelece uma relação entre o trabalho de Skip Lievsay, creditado pelo site IMDB (Internet Movie Database) como único Editor e um dos Mixadores de Som da Obra, juntamente com Craig Berkey, Greg Orloff e Peter Kurland, e a composição musical de Carter Burwell.
Responsáveis sobretudo na crítica positiva que o longa obteve, (no site do Rotten Tomatoes, onde críticos de diversos países publicam notas, o filme conseguiu 8,6/10) estes efeitos foram responsáveis pelas indicações aos principais prêmios do Cinema, como o Oscar1.
A importância do Som no Filme
A utilização do som no longa é composta quase que em sua totalidade de sons diegéticos, sendo assim, o trabalho tanto da Mixagem quanto da Edição deste elemento, tem papel importante na criação de emoções.
Portanto é possível identificar em alguns momentos o trabalho dos Mixadores de Som para criar por meios destes sons existentes na natureza a tensão em cenas que não se utilizam de sons não diegéticos.
Como pode ser visto no momento em que o personagem