trabalho sociologia

No artigo ‘As crianças e a internet em Portugal’, escrito por Ana Nunes de Almeida, investigadora coordenadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Nuno de Almeida Alves, investigador do CIES-IUL e professor auxiliar do ISCTE-IUL e Ana Delicado, investigadora auxiliar do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com o total de 30 páginas é realizada um inquérito respondido por crianças portuguesas. O questionário abrange a utilização da internet com diferentes grupos sociais, faixa etária, sexo e perfil dos pais.
Segundo o artigo, como o acesso à internet se tornou algo extremamente comum nos últimos tempos, principalmente para um público jovem e escolarizado, os pais fizeram desse recurso um meio didático, onde o filho pode procurar ajuda sempre que tiver alguma dúvida. As crianças se familiarizaram com tamanha facilidade a essa ferramenta que estão a utilizando para diversos meios, desde fins voltados para os estudos à vida social. Com isso, surgiu uma grande preocupação, a das crianças estarem muito expostas e vulneráveis. Antes existia o medo das crianças estarem nas ruas, sendo alvo de bandidos, agora é necessário haver sempre um acompanhamento dos pais nas atividades realizadas na internet pelos filhos, caso contrário o mundo virtual se torna muito mais perigoso. Vale ressaltar que o acesso a internet não é tão comum em todas comunidades, há muitos lugares onde as crianças navegam apenas na escola, tendo aulas e sendo orientados. O que difere das famílias com mais recursos, onde os pais passam seus conhecimentos para os filhos. Segundo a pesquisa, 91% das crianças afirmaram ter computador em casa4 e 79% com acesso à internet. Nas famílias onde os pais têm um nível maior de ensino e exercem profissões mais qualificadas, a maioria tem internet em casa. Já nas casas onde o nível de estudo é menor e a profissão dos pais menos rentável, a maioria tem computador, porém sem acesso a internet. Como foi destacado no texto: