TRABALHO SOCIOLINGU STICA

SOCIOLINGUÍSTICA UMA INTRODUÇÃO CRÍTICA

CURITIBA
2015

Capítulo 1

Antoine Meillet, através de sua resenha, ressalta que após separar a Variação Linguística, das condições externas de que ela depende, Saussure a priva de realidade, ele a reduz de uma maneira sem explicação, porém as opiniões de Antoine estavam em contradição com as de Saussure, que distinguia sincronia de diacronia. Enquanto Saussure faz uma oposição da Linguística interna e da Linguística externa, Meillet faz uma associação das mesmas, e busca explicar sincronia e diacronia através da estruturação da história. Para ele a língua é um fato social e ao mesmo tempo um sistema que tudo contém, tendo a língua como um objeto social, como uma ciência social.
Para Saussure a língua é totalmente elaborada pela sociedade, e é social através dela, e assim podemos perceber, que a visão que Meillet tem, é uma visão anti- Saussuriana, e então essas visões totalmente diferentes com o passar do tempo irão se encontrar, se unir.
Depois, surge a definição Marxista e uma publicação sobre o vocabulário Francês antes e depois da revolução, mostrando assim as mudanças da língua durante esse tempo, e o seu forte vínculo com os fatos políticos, a língua foi e é desde sempre, um instrumento de poder, sendo marcada sua divisão, pelas Classes Sociais. Depois na França surge Marcel Cohen, que através das teorias Marxistas, demonstra as diversas abordagens os problemas linguísticos, lançando assim um olhar sociológico, Marxista. A abordagem feita por Bernstein é levada em consideração as produções linguísticas reais, e a situação dos falantes, e o código restrito e o código elaborado, através de seu estudo da linguística sendo aplicada nas crianças e seu ponto de vista gramatical. Em Seguida Willian Labov, fez uma pesquisa sobre as falas dos negros, mostrando que na verdade Bernstein descrevia estilos diferentes, sem apresentar nenhuma teoria descritiva, porém tendo uma forte significação na virada da