Trabalho sobre o serviço social no brasil

O serviço Social no Brasil começa de forma não profissionalizante, no sentido técnico, já que tem inicio como filantropia e caridade, visto que a Igreja Católica desempenha esse papel para “suprir” as necessidades da pobreza depositando então o seu “gesto” de benevolência com as senhoras da caridade que adentravam as classes mais pobres para fornecer certos itens necessários à sua sobrevivência. Porém com o advento das políticas e a questão da racionalidade já não se aceita essa dominação da Igreja frente as classes populares e tem-se então dentro do sistema positivista uma mudança nos rumores da economia e na forma de pensar e rever certos conceitos sobre a questão social que se torna visível pelo capitalismo com o advento da industrialização. E é justamente neste período que há uma mudança na forma de produzir e reproduzir a força de trabalho e começam as divergências pela condições impostas aos trabalhadores pelos dominantes, havendo assim a necessidade de uma forma de pensar o Serviço Social que passa a desenvolver frente a essa questão a mediação entre as classes. Dentro desta nova realidade há o desafio da profissão de não ser apenas um agente do assistencialismo, mas tornar a profissão mais adequada aos meios que pedem com o desenvolvimento da economia e as novas questões que envolvem vários critérios sejam colocados em evidência. A maior dificuldade para profissão neste período é justamente o desafio de estar entre as duas classes, ora assistindo uma e prevalecendo o direito do outro, isso por que o profissional que tem sua institucionalização a partir do momento em que passa a desempenhar suas funções perante as empresas se ver obrigado a intermediar e conseguir através de sua posição obter os direitos das classes trabalhadores sem deixar de impor também as demandas do capitalismo. Avança no sentido de não ser só uma ajuda filantrópica, não mais caridade, mas não deixa de continuar com o tradicionalismo do conservadorismo que favorece o grande capital.