Trabalho sobre a doença leishmaniose
O trabalho a seguir apresenta um estudo sobre a doença Leishmaniose na qual tem como objetivo tirar algumas dúvidas a respeito do assunto tratado. Além disso, caracterizá-la, abordando não apenas as formas de transmissão, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção, mas ainda dados epidemiológicos em relação ao Brasil, ressaltando as regiões e principalmente a cidade São Luís.
Dessa forma, a leishmaniose é caracterizada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como uma das seis doenças infecciosas mais importantes do mundo. No entanto é considerada uma doença negligenciada na qual está presente em todos os estados brasileiros.
2 Agente etiológico
A Leishmaniose é causada por protozoários da família Tripanosomatidae, gênero Leismania; parasito intracelular obrigatório das células do sistema fagocítigo monuclear com duas formas principais, uma flagelada ou promastigota localizada no tubo digestivo do inseto vetor e outra forma arredondada aflagelada ou Amastigota, observada nos tecidos dos hospedeiros.
Há diferentes subgêneros e espécies de leishmania: a chagasi que origina forma visceral ocorre em todo Brasil, sendo conhecida como Calazar, Esplenomegalia Tropical e Febre Dundun. Tem também a braziliensis ou espúndio que causa a forma mucocutânea, sua infecção é mais contraída em áreas de terra firme.
Outra é a Leishmania Amazonensis causadora da forma tegumentar americana está distribuída pela floresta Amazônica, Amazonas, Pará, Rondônia e sudoeste do Maranhão, principalmente em áreas de igapó e do tipo várzea. Já a guyanensis também gera a forma tegumentar americana, está aparentemente limitada ao norte da Bacia Amazônica, estendendo-se pelas Guianas, essa se encontra principalmente em áreas que não se alagam no período chuvoso.
3 Transmissão e diagnóstico
Leishmaniose visceral ou calazar é uma doença transmitido pelo flebótomo mais conhecido como mosquito palha, cangalhinha, asa branca, dentre outros. Quando pica, introduz na circulação do