Trabalho sobre os ndios
É preciso dizer que por trás das mudanças, cujo ritmo e natureza são diferentes em cada caso, há uma aspecto fundamental: mesmo travando relações com os não-índios, os povos indígienas mantém suas identidades e se afirmam como grupos étnicos diferenciados, o qual possui tradição própria. Isso vale também para os povos que vivem em situação de contato mais intenso.
Além da diversidade existente entre os índios devido a diferença de línguas, culturas, modos de vida e pensamentos distintos, há uma outra que se refere às diferentes formas de contato que eles mantiveram e/ou mantém com os não índios: se razoavelmente pacífico ou violento, antigo ou recente, se direto com a população regional (fazendeiros, posseiros, madereiros, garimpeiros, pescadores) ou mediado por alguma instituição, governamental ou não, laica ou religiosa. Muitos povos foram vítimas de violência na época de seus primeiros contatos com a sociedade não-indígiena.
São comuns os casos de convivência com missões católicas ou protestantes, como pode ser observado, respectivamente, entre os MAXUKI e os TAUREPANG, ambos localizados na região do Lavrado, na Roraima. Nota-se também que a relação entre índios e missionários possui forma diversa em todo o Brasil, principalmente no que diz respeito às propostas de transmisão dos valores cristãos.
São comuns os casos de convivência com missões católicas ou protestantes, como pode ser observado, respectivamente, entre os Makuxi e os Taurepang, ambos localizados na região do lavrado, no