Trabalho Sobre Musicoterapia
O estudo, realizado pelo Instituto Neurológico de Montreal e pelo Hospital Neuro na Universidade McGill, no Canadá, contou com a participação de oito voluntários considerados "amantes da música". Eles levaram para o laboratório suas canções favoritas para que os pesquisadores pudessem analisar quais seriam as respostas emocionais de cada um.
Arrepios de pele, frequência cardíaca, respiração e temperatura foram as principais respostas dos voluntários enquanto escutavam as músicas. A neurocientista e líder da equipe de investigadores, Valorie Salimpoor, explica que estes efeitos são de total responsabilidade da dopamina, um neurotransmissor presente no cérebro e determinante na alimentação, no sexo e nas dependências.
Um estudo, da Stanford University (Califórnia, Estados Unidos), comprova que a música pode ajudar no desenvolvimento da capacidade do cérebro em distinguir entre sons que mudam rapidamente. Tal constatação confirma a noção de que o cérebro não é um órgão imutável, mas adaptável, significando que, com treino adequado, as pessoas podem melhorar a sua agilidade mental. As ondas sonoras penetram o nosso corpo e produzem vibrações que ativam o sistema nervoso. Então, as células vivas são acionadas, proporcionando o equilíbrio e a regulação da saúde.
A musicoterapia pode ser utilizada por todos e em muitos casos, auxiliando desde estudantes com dificuldade de aprendizado, dependentes químicos pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, gestantes, idosos, até pessoas com câncer ou portadoras do vírus HIV, além de ser um camimho tearapêutico acessível a todos que