trabalho sobre hansenise
Apresentação
Na Bíblia, são descritos casos dessa doença infectocontagiosa que atacava principalmente a pele, os olhos e os nervos. As deformidades que provocava eram motivo para seus portadores serem excluídos do convívio social. Considerada castigo dos deuses, os doentes eram recolhidos em leprosários, onde ficavam até morrer. Ou, sem socorro nem tratamento, perambulavam pelas ruas com o rosto e o corpo cobertos por andrajos, pedindo esmolas com uma latinha amarrada na ponta de uma vara para esconder as mãos deformadas pela doença.
Ao longo dos tempos, a hanseníase foi uma moléstia estigmatizante. Na história da humanidade, poucas doenças foram cobertas por manto de ignorância tão espesso. O preconceito era tanto que o nome lepra (lepros em grego não quer dizer nada além do que manchas na pele), utilizado no passado, assustava as pessoas e as mantinha à distância dos pacientes.
Mais tarde, quando Hansen descobriu o bacilo que causava a doença, ela passou a ser conhecida como hanseníase, uma doença como tantas outras provocadas por bactérias e que, graças ao avanço da ciência, hoje tem cura
Agente etiológico
O M. leprae é um bacilo álcool-ácido resistente, em forma de bastonete. É um parasita mintracelular, sendo a única espécie de micobactéria que infecta nervos periféricos, especificamente células de Schwann. Esse bacilo não cresce em meios de cultura artificiais, ou seja, in vitro. Análises proteômicas in vivo indicam quais as proteínas essenciais para a evolução da M. leprae no organismo hospedeiro, apontando alvos terapêuticos e marcadores imunobiológicos da hanseníase
Sintomas da hanseníase
A hanseníase se manifesta principalmente acometendo a pele e os nervos. A lesão típica é uma mancha hipopigmentada (mais clara que a pele) associada a perda de sensibilidade no local. A hanseníase é classificada de acordo com a resposta do nosso organismo à presença do bacilo. - Hanseníase indeterminada = É aquela que apresenta uma lesão