Trabalho sobre Gari
No documentário “Homens Invisíveis”, produzido em Feira de Santa, Bahia, retrata como o gari se vê e o olhar dos outros sobre eles. Um entrevistado afirma que se sente discriminado. Muitos não chegam perto, fazem ofensas por causa do odor do lixo que eles mesmos produzem e não reconhecem a importância do trabalho de limpeza da cidade feito por eles. O salário é baixo, carregam peso excessivo em alguns momentos, já passaram sede nas horas de trabalho e várias situações de risco. Todos falaram que se sentem humilhados ou envergonhados, que sentem como se fossem invisíveis.
Já em uma reportagem feita pelo “Jornal do Meio Dia” que mostra a rotina dos garis em Blumenau, Santa Catarina, um dos entrevistados afirma que recebe o respeito e colaboração dos moradores, mas também fala do risco do trabalho.
A partir de 2012 a jornada de trabalho se tornou 6 horas diárias e 36 horas semanais, por ser uma profissão insalubre, ou seja, o risco de danos está acima do que seria considerado tolerante. Estão expostos à grande diversidade de agentes biológicos presentes no material recolhido, que podem causar a transmissão de inúmeras doenças, ou seja, além do preconceito social, estão sujeitos a contrair doenças graves, e de alto índice de contágio. Trabalham de baixo de sol ou chuva, algumas vezes sem a proteção necessária.
Fontes: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/422025-COMISSAO-APROVA-JORNADA-DE-TRABALHO-DE-SEIS-HORAS-PARA-GARIS.html https://www.youtube.com/watch?v=5UzuYkPz8vE http://valdenorn.blogspot.com.br/2013/10/homens-invisiveis-um-documentario-sobre.html
http://ricmais.com.br/sc/cotidiano/videos/reporter-encara-a-rotina-de-trabalho-de-um-gari/