Trabalho sobre filme
Escolhi este livro porque já havia assistido ao filme e achei muito interessante, no livro acaba mostrando maior riqueza de detalhes o que me ajudou a tentar entender melhor a postura da “mulher do médico”. O livro fala de uma epidemia onde as pessoas começam a ficar cegas sem motivo algum, uma cegueira branca, o que leva a quase todos a uma situação de pânico total, uma diversidade e contrariedade de valores em relação às pessoas que sempre enxergaram mais nunca se deram conta de si mesmo, assim começa o caos, livrando apenas a personagem que é a mulher do médico, ela se mantém vendo tudo e todos, embora ela não possa falar a verdade para os outros, somente sabendo seu marido que também ficara cego. O papel da mulher do médico me chamou muito a atenção, ela é a única personagem que continua enxergando normalmente. Para poder ficar dentro do manicômio junto com o marido, ela mente – e torna-se a única pessoa a assistir, com os próprios olhos, ao inesgotável processo de degradação humana que os encarcerados experimentam. É uma duríssima jornada emocional, que a fará passar por mudanças como o sentimento de esperança, a sua valorização em poder ser a única pessoa e mulher, conserva sensibilidade e compaixão, mesmo quando tem de matar o líder de um grupo adversário no manicômio, descendo aos limites da agressividade, para interromper a escravização que este líder impunha. (troca de comida por sexo), ela não somente guia os cegos e facilita a vida deles como também é através dos olhos dela que vemos as situações mais angustiantes e também sem um mínimo de respeito, valores.
Penso como foi difícil ela tomar a decisão de ficar no manicômio junto aos outros, vendo as mais variadas e catastróficas das situações que o ser humano se mostra extremamente agressivo e egoísta, se despem de seu exterior e mostram-se totalmente irracionais e repugnantes...
E me pergunto como esta Mulher conseguia passar por toda essa situação