Trabalho sobre esquizofrenia
A esquizofrenia no antigo grego, quer dizer parte do corpo identificada por fazer a ligação entre o corpo e a alma . É considerado pela psicopatologia um tipo de sofrimento psíquico, classificado entre as psicoses , é também chamada de transtorno psíquico severo que se caracteriza classicamente pelos seguintes conjuntos de sintomas: alterações do pensamento, alucinações (visuais, sinestésicas, e sobretudo auditivas), delírios e alterações no contato com a realidade. Junto da paranóia, da psicose maníaco-depressiva, da melancolia e da mania, hoje fragmentados e confusamente classificados de transtorno delirante persistente, transtorno bipolar, episódio depressivo grave e episódio maníaco, as esquizofrenias compõem, em contraposição às neuroses, o grupo das psicoses . É hoje encarada não como doença, no sentido clássico do termo, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir diversos tipos de pessoas, sem exclusão de grupos ou classes sociais.
De acordo com algumas estatísticas, a esquizofrenia atinge 1% da população mundial, manifestando-se habitualmente entre os 15 e os 25 anos, com proporção semelhante entre homens e mulheres, podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade.
A doença mental é com freqüência relacionada com o mendigo que perambula pelas ruas, que fala sozinho, com a mulher que aparece na TV dizendo ter 16 personalidades e com o homicida "louco" que aparece nos filmes. Esta foi durante muitos anos sinônimo de exclusão social, e o diagnóstico de esquizofrenia, significava como destino "certo" os hospitais psiquiátricos ou asilos, onde os pacientes ficavam durante muitos anos.
Em muitos casos, os indivíduos com esquizofrenia foram crianças tímidas, introvertidas, com dificuldades de relacionamento e com pouca interação emocional. As crianças apresentam ainda dificuldades ao nível da atenção e do comportamento. Durante a adolescência o isolamento vai se tornando cada vez maior e o rendimento escolar diminuindo.