Trabalho sobre "ensaio sobre a cegueira"
Na primeira cena há um homem que está no seu veículo à espera do sinal, é portanto, naquele momento em que ele fica cego, porém sua cegueira, no entanto, é diferente, é branca, uma claridade que tem por nome agnósia e que tem como definição, claridade que leva ao esquecimento. Nessa confusão surge uma pessoa para “ajudá-lo”, mas na verdade esse homem queria era se aproveitar da sua deficiência para roubar seu carro e seus bens, porém, a atitude do ladrão não é em hipótese alguma mais perversa, que um político que massacra e suga seu povo em prol de realizar suas futilidades e também não é pior que líderes espirituais que manipulam a esperança e a fé de pessoas, muitas das vezes traumatizada pela vida.
Infelizmente, sempre haverá “pessoas” que se aproveitam dos outros e de suas deficiências e fraquezas, seja ela qual for.
O momento em que o governo toma conhecimento do fato a reação dele é isolar os doentes, o que em nossa ótica não é, uma má atitude, pois, estão tentando conter a situação, para que outros mais não sejam infectados com a doença, enfim, a atitude como primeiro passo está correta, porém o segundo passo deveria ser pesquisar e buscar a cura imediata destas pessoas que foram infectados, não adianta só isolar e abandoná-los ali em quarentena.
Também naquele momento eles deixaram de fazer parte da sociedade e passaram a ser margem dela, sendo assim, passaram a fazer parte da escória da sociedade. Abandonados ali, eles perdem seus valores e pudores, perdem também a noção de certo e errado, inclusive nem se importando, por exemplo, em evacuar em qualquer lugar, andar sem roupas etc.
Confinados, eles perderam suas identidades deixando suas famílias, seus trabalhos, suas casas, enfim, suas vidas. A partir daí, eles precisam encarar certas situações e conflitos que são gerados