trabalho sobre economia industrial
Começando o trabalho pela leitura do texto de Nelson & Winter (1982) temos a apresentação de uma teoria evolucionista distinta da teoria ortodoxa, referências a situações de equilíbrio e suposição de uma racionalidade otimizadora por parte dos agentes. O texto trata de uma teoria “evolutiva” onde o mercado, que é o “meio ambiente”, oferece o critério de sucesso, e o crescimento das firmas alteram os valores agregados, e é posto que o desenvolvimento depende da trajetória.
Nos modelos ortodoxos tínhamos racionalidade maximizadora com uma função objetivo e um conjunto de escolhas bem definido e uma adequação “racional” da escolha ao objetivo bem como uma crescente sofisticação matemática. Já nos modelos evolucionistas encontramos rotinas (comportamentos regulares e previsíveis), elas são postas como “genes” organizacionais, relativamente estáveis, se reproduzem e estão sujeitas à pressão seletiva. Observamos três tipos de rotinas: operacionais, de expansão e de modificação de rotinas. As rotinas operacionais são aquelas corriqueiras que não precisam de decisões de alto nível, já as rotinas de expansão são aquelas estratégicas; por fim as rotinas de modificação de rotinas ou de “busca”, tem essa busca como “mutação organizacional”, ela acaba alterando os genes, uma vez que observa e mercado e analisa o que é preciso ser feito.
Na parte de causas da inadequação ortodoxa é apontada a falta de realismo descritivo, e em contextos aplicados, multiplicação dos supostos probabilísticos para assemelhá-los ao “padrão” formal, é posto então alguns antecedentes históricos. O primeiro deles são as teorias gerenciais da firmas, de Baumol e Williamson, onde o suposto