Trabalho sobre doação de sangue

Brasil possui um dos índices mais baixos de doação sanguínea voluntária
As características de acolhedor e solidário que o povo brasileiro possui no exterior, não são tão adequadas quando o assunto envolve a doação sanguínea voluntária. Os parâmetros mínimos necessários para manter o estoque de sangue dos países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), seriam com a doação voluntária anual feita por 1% a 3% da população de cada um deles. No Brasil, um dado do Ministério da Saúde (MS), revela que 1,9% da população brasileira doa sangue anualmente. “Apesar de nós nos encontrarmos dentro deste índice, ainda não é suficiente para o nosso contingente populacional. Isso é explicado pelo crescente aumento da população brasileira e pelo aumento no número de transplante de órgãos, em 30%, o que aumenta a necessidade de sangue”, ressaltou a Diretora do Banco de Sangue de Sertãozinho, Doutora Rita de Cássia Lopes Pacca. Estudiosos acreditam que a falta de doadores no Brasil seja um problema cultural. Talvez pelo fato do país nunca tiver sido atingido por grandes guerras e catástrofes naturais, a população acabou não desenvolvendo o hábito de doar sangue regularmente.
Ainda segundo informações do MS, por ano, são coletadas 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, mas o ideal é que fossem coletadas 5,7 milhões, ou seja, cerca de 2 milhões de bolsas de sangue deixam de ser coletadas e se este número for multiplicado por quatro (que é número de pessoas que podem ser salvas com apenas uma doação), 8 milhões de pessoas não teriam dificuldade em receber transfusões de hemocomponentes. O quadro é alarmante, mas só pode ser resolvido a partir da conscientização da própria população; por isso, doe sangue! Mais doadores – Ainda segundo informações da Diretora do Banco de Sangue de Sertãozinho, está em consulta pública, desde o dia 02 de junho, uma norma alterando a idade para doação de sangue, que hoje é de 18 a 65 anos, para 16 a 68 anos. “Se isso for aprovado teremos