TRABALHO SOBRE COBERTURAS
1. CONCEITO
Entende-se por cobertura a parte superior da edificação, protetora das intempéries, constituída por um elemento de suporte resistente (laje, estrutura de madeira, estrutura metálica) e conjunto de componentes com função de vedação (telhado), podendo apresentar ainda isolação térmica, acústica, forro e impermeabilização.
As coberturas são estruturas que se definem pela forma, observando as características de função e estilo arquitetônico das edificações.
Em síntese, as coberturas devem preencher as seguintes condições: funções utilitárias: impermeabilidade, leveza, isolamento térmico e acústico; funções estéticas: forma e aspecto harmônico com a linha arquitetônica, dimensão dos elementos, textura e coloração; funções econômicas: custo da solução adotada, durabilidade e fácil conservação dos elementos.
Para a especificação técnica de uma cobertura ideal, o profissional deve observar os fatores do clima (calor, frio, vento, chuva, granizo, neve etc.), que determinam os detalhes das coberturas, conforme as necessidades de cada situação.
Entre os detalhes a serem definidos em uma cobertura, deverá ser sempre especificado, o sistema de drenagem das águas pluviais, por meio de elementos de proteção, captação e escoamento, tais como: detalhes inerentes ao projeto arquitetônico: rufos, contra-rufos, calhas, coletores e canaletas; detalhes inerentes ao projeto hidráulico: tubos de queda, caixas de derivação e redes pluviais.
2. TIPOS DE COBERTURAS
De acordo com os sistemas construtivos das coberturas, ou seja, quanto às características estruturais determinadas pela aplicação de uma técnica construtiva e/ou materiais utilizados podemos classificar as coberturas em:
2.1 coberturas minerais
São materiais de origem mineral, tais como pedras em lousas (placas), muito utilizadas na antigüidade (castelos medievais) e mais recentemente apenas com finalidade estética em superfícies cobertas com acentuada declividade (50% < d >100 %).