Trabalho sobre bula de medicamentos
A bula é o principal instrumento que permite ao paciente saber com exatidão como usar e como evitar os riscos do consumo do medicamento prescrito pelo seu médico ou cirurgiãodentista.
Elaboradas por profissionais técnicos nos laboratórios, as bulas nem sempre seguem padrões coerentes e facilitadores de leitura para o paciente, como, por exemplo, o uso excessivo de termos técnicos e a sintaxe complexa e confusa.
A bula contém 3 partes de acordo com a ANVISA
1- Identificação do medicamento: Contém os dados dos medicamentos referentes á sua composição, formas farmacêuticas, vias de administração, restrição de faixas etárias (uso adulto e/ou pediátrico), apresentações comercializadas, e, ainda, peso, volume liquído, ou quantidade de unidades, conforme o caso.
Bula do profissional da súde: de acordo com a RDC 140, é o “Documento legal sanitário que contém informações técnico-científicas e orientadoras sobre medicamentos para o seu uso racional, as quais são disponibilizadas aos profissionais da saúde”.
2- Bula do paciente: as informações aos pacientes são obrigatórias e devem ser escritas em linguagem facilmente compreensível pelo paciente e podem estar estruturadas na forma de perguntas e respostas.
3- Dizeres legais: contém o número do registo da Anvisa, nome do farmacêutico responsável, nome completo e endereço do fabricante e titular do medicamento, cadastro nacional da pessoa jurídica (CPF) e telefone de serviço de atendimento ao consumidor
II. A BULA
A bula é um tipo de texto (ou gênero) desenvolvido, usado e interpretado a partir de situações recorrentes definidas e que servem para estabilizar a experiência e dar a ela coerência e significado. As informações contidas nas bulas são provenientes da indústria farmacêutica, da classe médica e farmacêutica.
Segundo pesquisas promovidas pela Anvisa, a bula é dirigida a dois tipos de leitores – o profissional de saúde e o paciente - e em ambos os casos ela apresenta problemas. A bula dirigida aos