Trabalho sobre augusto dos anjos
Augusto dos Anjos (1884-1914) foi um poeta muito profundo, que viveu muito pouco, até seus 30 anos, suas obras são um pouco diferentes, suas poesias tinham um vocabulário mais cientifico, linguagem que a minoria dos poetas usavam, e sua temática mais comum sempre giram em torno da morte, da decomposição da matéria, dos vermes e de uma visão trágica da existência.
Na poesia versos íntimos e muito outros retratam muito bem do que ele gosta de falar, e a linguagem um pouco difícil usada nos sonetos da época, onde usa palavras como “Escarro”, “Quimera”, entre outros.
Todos os poemas de Augusto dos Anjos apresentam quase a mesma característica, falando da morte, tristeza, desgosto, lamento, sofrimento, como se ele passasse por todas essas coisas, todos os poemas dele tem uma característica meio “estranha”,como no poema O Ultimo Credo que existe muitos elementos de subversão ao cristianismo, onde faz referencia a oração de credo, que tem como tema, simplesmente MORTE. Augusto não compartilha dessa idéia religiosa, ele afirma acreditar na filosofia positiva citando Spencer (transcedentalissimo). Para Spencer, o desenvolvimento do planeta e da vida é explicado através do Evolucionismo. Este é "O Ultimo Credo", um poema que é muito mais complexo do que qualquer um possa imaginar, e nem esta minha rápida análise chega perto de toda a complexidade colocada pelo poeta.
Outro poema que apresenta várias dessas observações é O Vozes de um tumulo, nesse poema fala um pouco de morte e tristeza também. São poemas muito bons, só que muito triste e com linguagens um pouco diferente do que a gente está acostumada, e varias pessoas que lêem esses sonetos acabam ficando tristes, por causa do enredo apresentado. Sua poesia, a rigor, é inclassificável, rica em elementos de vários estilos diferentes: Naturalismo, Simbolismo, Parnasianismo, Expressionismo e antecipações modernas; uso de termos científicos, prosaísmo, técnica parnasiana, sonoridade dissonante. Cético em