Trabalho sobre Artur Bernades
Político mineiro (8/8/1875-23/3/1955). Presidente do Brasil de 1922 a 1926. Governa quase todo o tempo sob estado de sítio por causa das rebeliões do tenentismo, que eclodem nesse período. Nasce em Viçosa, filho de um funcionário público português, e estuda no colégio do Caraça.
Vai para Ouro Preto e trabalha no comércio para custear os estudos na faculdade de direito. Termina o curso em São Paulo em 1900. De volta a Viçosa, casa-se em 1903 com Célia, filha de Carlos Vaz de Melo, liderança importante na região, e torna-se herdeiro político do sogro.
Elege-se deputado estadual em 1907, federal em 1909 e, em 1918, é presidente do estado de Minas, cargo hoje equivalente ao de governador. Na Presidência da República, assegura alguns direitos trabalhistas, como férias anuais de 15 dias para empregados do comércio, da indústria e de bancos. Atua na Revolução de 1930, mas volta-se contra Getúlio Vargas e apóia a Revolução Constitucionalista de 1932. Derrotado, exila-se em Portugal até 1934, quando é sancionada a Constituição da República. Elege-se deputado federal nesse mesmo ano e exerce o cargo até a instauração do Estado Novo, em 1937. Participa do movimento pela redemocratização em 1945 e da Assembléia Constituinte no ano seguinte. Reeleito em 1954, engaja-se na campanha em favor do monopólio estatal do petróleo. Morre no Rio de Janeiro.
A gestão de Artur Bernardes à frente do Governo Federal foi marcada por uma permanente instabilidade política, derivada da crise econômica e dos conflitos políticos e revoltas armadas que se intensificaram neste período. Em seu governo, o republicanismo oligárquico foi constantemente ameaçado por conspirações civis e militares.
Nessa situação, Artur Bernardes só pôde governar o país valendo-se do dispositivo constitucional denominado "estado de sítio", que ampliou os poderes do Executivo federal em detrimento dos direitos e das liberdades individuais.
A divisão das oligarquias
Governando sob estado de