Trabalho sobre angola
31-03-2009 | Fonte: Angop O presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA), António dos Santos, considerou nesta segunda-feira que, apesar da crise económica e financeira mundial, Angola continua a ser um mercado de oportunidades de negócios viáveis.
Essas oportunidades decorrem da estabilidade política - condição indispensável para um bom clima de negócios - e da estabilidade macroeconómica do país, referiu António dos Santos durante um encontro com investidores holandeses em Luanda.
Para aposta imediata, sugeriu negócios na fabricação e montagem de equipamentos agrícolas, processamento de bens alimentares e outros produtos agrícolas, fabricação e montagem de equipamento de carga e transporte, têxteis, confecções e calçado, produtos farmacêuticos e na fabricação de plásticos, derivados de borracha e vidro.
António dos Santos entende que os sectores mencionados possuem um elevado potencial de crescimento e desenvolvimento devido à existência de “know-how” e recursos naturais no país, factores essenciais para boas parceiras empresariais.
“A cooperação que pretendemos é aquela que busca partilhar os riscos da reconstrução e desenvolvimento [de Angola] pelo que o primeiro passo deve ser a busca do conhecimento mútuo para que se estabeleça a confiança”, clarificou.
Citando dados do Ministério das Finanças, o presidente da CCIA indicou que o crescimento económico tem sido uma tendência sustentada, inclusive, pelos sectores da economia não mineral, sublinhando que em 2006 e 2007 o sector petrolífero cresceu 20,4 e o não petrolífero 25,7 porcento.
A privilegiada localização geográfica de Angola torna o país uma porta de acesso aos mercados da África Central e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), abrangendo mais de 250 milhões de consumidores, segundo a análise de António dos Santos.
No âmbito do processo de diversificação da economia, citou o programa