trabalho sobre Amendoim
O amendoim e sementes oleaginosas contem nutrientes e substancias com propriedade de alegação de saúde, que são denominados funcionais ou compostos biologicamente ativos. (FREITAS & NAVES 2010). Dentre eles destacam o perfil lipídico de ácidos graxos insaturados, magnésio, vitamina E, acido fólico, cobre, arginina, fitoesteróis e fibra alimentar insolúvel. (KRIS-ETHERTON ET AL 1999) Diversos estudos (ALPER & MATTES 2003, KRIS-ETHERTON ET AL 1999, FIALHO 2011) tem provado que existe uma associação inversa entre o consumo de sementes oleaginosas e risco de doenças cardiovasculares. A redução de lipídios plasmáticos encontrados em estudos com amendoim, amêndoas, castanhas, nozes e pistache, esta diretamente relacionada com suas propriedades funcionais principalmente com a sua composição de ácidos graxos que são predominantemente insaturados, e exceto as nozes, apresentam maiores proporções de monoinsaturados (MUFA) do que poli-insaturados (PUFA). Dieta rica em MUFA como a dieta mediterrânea está associada a menor mortalidade por doenças cardiovasculares. (ALPER & MATTES) Doenças cardiovasculares estão relacionadas à obesidade que e o acumulo excessivo de gordura corporal o que eleva o risco a saúde do individuo. (HUBBART 2000 citado por COELHO 2003) Segundo a organização mundial da saúde, a obesidade cresce cada vez mais no mundo se tornando epidemia mundial. O amendoim, segundo vários estudos, (ALPER & MATTES 2003, KRIS-ETHERTON ET AL 1999, FIALHO 2011) vem se tornando um alimento promissor na redução do risco cardiovascular, na manutenção do peso corporal e na diminuição de marcadores inflamatórios e oxidativos gerados pelo quadro da obesidade. Na literatura não esta esclarecida os mecanismos envolvidos na tendência de perca de peso, melhoria do perfil lipídico, provocada pelo consumo desse alimento. A disponibilidade lipídica, o perfil de MUFA, o aumento no gasto metabólico basal, a saciedade e junto com um consumo menor de ácidos graxos