Trabalho sobre alcoolismo
Segundo alguns registros arqueológicos, os primeiros indícios do consumo de álcool pelo ser humano datam de mais de oito mil anos. No primeiro momento, as bebidas eram produzidas apenas pela fermentação e, por isso, tinham um baixo teor alcoólico.
Com o desenvolvimento do processo de destilação, começaram a surgir as primeiras bebidas mais fortes e mais perigosas. Com a Revolução Industrial, a bebida passou a ser produzida em série, o que aumentou consideravelmente o número de consumidores e, por consequência, os problemas sociais causados pelo abuso no consumo do álcool.
(slid 01 Michelangelo, Embriaguez de Noé, Capela Sistina, 1508-10)
Efeitos do Álcool.
O álcool é um depressor do Sistema Nervoso Central e age diretamente em diversos órgãos, tais como o fígado, o coração, vasos e na parede do estômago.
Em pequenas quantidades o álcool promove uma desinibição, mas com o aumento desta concentração o indivíduo passa a apresentar uma diminuição da resposta aos estímulos, fala pastosa, dificuldade de raciocínio entre outros. Em concentrações muito altas, ou seja, maiores do que 0.35 gramas/100 mililitros de álcool o indivíduo pode entrar em coma ou até mesmo morrer.
O metabolismo no fígado remove de 90% a 98% da droga circulante. O resto é eliminado pelos rins, pulmões e pele.
Um adulto de 70kg consegue metabolizar de 5 a 10 gramas de álcool por hora. Como um drinque contém, em média, de 12 a 15 gramas, a droga acumula-se progressivamente no organismo, mesmo em quem bebe apenas um drinque por hora.
Indivíduos que bebem eventualmente, mas que exageram nestas ocasiões, podem vir a ter problemas legais, de saúde ou familiares decorrentes deste uso. Diz-se que tais indivíduos fazem um uso nocivo do álcool.
(Slides Efeitos do Álcool bêbados 1 e 2 respectivamente.)
Fases evolutivas do Álcool.
Adaptação:
Ocorre logo após o primeiro contato com a droga. Nessa fase, o álcool serve de muleta, pois facilita o contato social. O indivíduo sente-se bem