Trabalho sobre alcolismo
relação a pacientes jovens. O alcoolismo produz déficits semelhantes no
funcionamento intelectual e comportamental, sendo que o uso do álcool pode
acelerar o envelhecimento normal ou levar ao envelhecimento prematuro do
cérebro. O lobo frontal do cérebro é uma estrutura especialmente vulnerável ao
uso crônico e intenso do álcool, levando o indivíduo a um prejuízo intelectual
intenso. Além disso, idosos alcoolistas se recuperam menos dos déficits
cognitivos do que os adultos, sendo que o uso crônico, também, pode acelerar
o desenvolvimento de instabilidade postural e quedas relacionadas à idade
(COUTINHO, 1992).
Este estudo tem como objetivo descrever as conseqüências que o uso
do álcool pode provocar na terceira idade e contribuir para os estudos dos
profissionais da área médica e psicológica, enfim, da saúde.
De acordo com Oliveira e Luiz (1996), o consumo de álcool parece ser o
hábito social mais antigo e disseminado entre as populações, pois ele está
associado a ritos religiosos e lhe é atribuída uma variedade de efeitos, tais
como calmante, afrodisíaco, estimulante do apetite, desinibidor e outros. Seu
uso vem desde a Pré-História. Porém, somente a partir do século XX, foram
realizados estudos mais sistematizados, voltando-se para os problemas que o
consumo de álcool vem ocasionando às populações, em que, também, vem
crescendo na população idosa. O alcoolismo é um dos principais problemas de
saúde pública no mundo, e não apresenta um padrão homogêneo no seu
quadro clínico, evolução e fatores etiológicos.