Trabalho sobre ajuste fiscal
Para equilibrar as contas públicas, o governo decidiu fazer um corte de 69,9 bilhões de reais no Orçamento Geral da União. O anuncio que foi feito dia 22/05 pelo Ministério do Planejamento, garantiu que a meta a ser atingida é a do superávit primário de 1,2% do PIB do ano de 2015.
Os ministérios que começaram os cortes foram os da Saúde, Educação e da Cidade.
Na saúde o corte chegou a 11,774 bilhões de reais.
Na saúde segundo a Constituição Federal de 1988,qualquer cidadão pode utilizar o SUS, mas também temos a iniciativa privada de saúde, ao qual o setor do SUS corre paralelamente com o de iniciativa privada.Com o corte, esse setor público sofre as piores consequências possíveis, como falta de médicos, auxiliares na área da saúde, equipamentos e medicações.
Trazendo transtorno para a grande massa que utiliza desse sistema público. E subindo o valor para quem opta pela iniciativa privada da saúde.
Segundo o economista e membro do conselho consultivo do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes),Carlos Ocké Reis: 'a renúncia de arrecadação fiscal merece atenção das autoridades governamentais, caso se queira, a um só tempo, consolidar o SUS e reduzir o gasto das famílias e dos empregadores com bens e serviços privados de saúde."
Mas isso não quer dizer que reduzir os gastos deva trazer tanta consequência pela falta de verba, que é o que está acontecendo com quem utiliza desse serviço público.
Fontes http://cebes.org.br/2015/04/politica-de-saude-entre-o-ajuste-fiscal-e-o-programa-democratico-popular/ http://brasildebate.com.br/politica-de-saude-ajuste-fiscal-e-o-programa-democratico-popular/
http://www.cartacapital.com.br/economia/ajuste-fiscal-governo-anuncia-corte-de-69-9-bilhoes-de-reais-do-orcamento-6830.html