Trabalho sobre adolescencia construida
Religião:
Os entrevistados, em sua maioria partilham de uma religião e crença, mesmo aqueles que confessam não ter religião, sendo agnósticos ou simplesmente não religiosos, são totalmente influenciados por sua família, grupo ou na melhor das hipóteses porque leu em algum livro ou lugar sobre aquele conceito, ou seja, não existe ninguém original em sua forma de ver e viver no mundo. Neste sentido a teoria de Vygotsky levantada por Sergio Ozella em seu texto “Adolescência construída” é comprovada, pois os adolescentes fazem suas escolhas, sejam elas religiosas ou não religiosas, embasadas na interação com seu meio sócio-cultural. Mesmo aqueles que se dizem ser ateu ou agnóstico, só o podem fazer por uma abertura social que possibilita esta escolha, pois hoje está inclusive na moda o adolescente dizer ser ateu, mas se fosse há pelo menos 200 anos atrás, se os mesmos vivenciassem o contexto extremamente religioso daquela época em determinados lugares, onde a crença era considerada essencial, dificilmente os veríamos dizendo orgulhosamente não ter religião. Podemos até dizer dado ao comportamento histórico social do adolescente, que o adolescente brasileiro, por ser a rebeldia e o espírito de contestador a marca cultural (e não natural) do jovem de hoje, os sem religião estão cada vez mais crescendo e se espalhando no meio dos jovens.
Sexualidade:
Á de se observar, que dos entrevistados, alguns, embora digam ser heteros assumidos, admitem que em algum momento já experimentaram “ficar” com pessoas do mesmo sexo. Isto é um fenômeno crescente em nossa sociedade, pois como afirma Sergio Ozella com sua visão embasada em Vygostky que o homem é “Um ser histórico com características forjadas de acordo com as relações sociais contextualizadas no tempo e espaço histórico em que vive”. Então o “ficar” com alguém do mesmo sexo para experimentar, passa a ser visto como normal e até como modismo social, do jovem que é