Trabalho serviços sociais
1.1 VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, UMA REALIDADE DE NOSSA LÍNGUA
A diversidade refere-se à abundância de coisas diferentes, à variedade e à diferença. A linguística, por sua vez, é aquilo que pertence ou que está relacionado com a linguagem (o sistema de comunicação que nos permite abstrair e comunicar conceitos) ou com a língua (o sistema de comunicação verbal próprio dos seres humanos).
A diversidade linguística, neste caso, está relacionada com a existência e a convivência de línguas diferentes. O conceito defende o respeito por todas as línguas e promove a preservação daquelas que se encontram em vias de extinção por falta de falantes.
Uma língua desaparece quando morre o último integrante do grupo social que a fala. Nestes casos, falha a transmissão de geração para geração através da qual os pais ensinam a língua materna aos seus filhos. O desaparecimento da língua implica uma perda importantíssima e irrecuperável de conhecimentos: por isso, a diversidade linguística é igualmente relevante.
Estima-se que existem mais de 6000 idiomas no mundo. A Oceânia é o continente com maior diversidade linguística pelo facto de haver numerosos grupos aborígenes que defendem a sua língua nativa. Noutras regiões do mundo, em contrapartida, uma língua dominante impôs-se sobre as restantes. É o caso, por exemplo, dos Estados Unidos da América, onde o inglês levou à extinção das línguas da maioria dos habitantes nativos.
1.2 CONCEITO ESTRUTURAL
A variação de nossa língua é fato incontestável de acordo com a nova lingüística. Vimos que as mudanças foram gradativas desde o nascimento do latim, que é a língua-mãe do português, até o nosso “abrasileiramento” do português vindo de Portugal.
Apresentamos fatores geográficos, históricos, sociais e estilísticos como geradores de transformações e criação de novos falares dentro do território nacional.
Entendemos que o crescente distanciamento entre a língua eleita como “certa” e a efetivação nas grandes