Trabalho serviço social
1- INTRODUÇÃO .............................................................................. PÁG. 1
2- O ADOLESCENTE E O ATO INFRACIONAL.................................... PÁG. 2
3- ALGUNS FATORES QUE INFLUÊNCIA O ADOLESCENTE AO ATO INFRACIONAL ....... PÁG.
4- CONCLUSÃO ............................................................................................................ PÁG.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... PÁG.
INTRODUÇÃO
Vivemos um momento marcado pela crise da autoridade paterna e pelo enfraquecimento do laço com o Outro, que deixam o sujeito diante de um certo desamparo, sem sentido para sua vida e sem projetos para o futuro.
Como efeito, o mal estar retorna simbolicamente, através dos sintomas, e também em atuações. Vemos isto nas toxicomanias, nos atos infracionais, nas violências, no uso abusivo do álcool pelos jovens. Há, nesses casos, a indicação de uma falha na função paterna como representante da Lei. O declínio da função paterna repercute na transmissão da significação fálica, deixando de produzir o efeito desejado em termos de referência simbólica, que organiza a subjetividade. O ato infracional aparece, então, como um modo de resposta aos impasses do sujeito frente à castração. Ele não responde ao impossível através dos sintomas, sonhos, mas pela ação. Isto nos leva a indagar, através de um caso clinico, se o ato infracional não teria valor de palavra, implicando um apelo ao pai para tentar inscrever a autoridade e o amor.
Muitos adolescentes praticam atos infracionais no Brasil, encontrando-se entre 16 e 18 anos, uma faixa etária mais vulnerável, dadas às exigências sociais em relação a estes jovens que alcançaram a idade permitida para o trabalho, mas não encontram ofertas no mercado de trabalho ou não preenchem os requisitos mínimos, como a escolaridade necessária. A baixa escolaridade e o desemprego, tornam-se obstáculos