Trabalho Saude da Mulher
O Programa Assistência Integral á Saúde da Mulher foi elaborada pelo Ministério da Saúde e apresentado na Comissão Parlamentar Mista do Inquérito (CPMI) da explosão demográfica em 1983, a discussão se pautaria predominantemente sobre o controle da natalidade. O Ministério da Saúde teve um papel fundamental, pois influenciou no âmbito do Governo Federal e este por sua vez, se posicionou e defendeu o livre arbitro das pessoas e das famílias brasileiras em relação a quanto, quantos e quais o espaçamento entre filhos (as).
Trata-se de um documento histórico que incorporou o ideal feminista histórico para a atenção à saúde integral, inclusive responsabilizando o estado brasileiro com os aspecto da saúde reprodutiva.
O PAISM, enquanto diretriz filosófica e política, incorporou também, princípios norteadores da reforma sanitária, a idéia de descentralização, hierarquização, regionalização, equidade na atenção, bem como de participação social. Além disso, propôs formas mais sinematicas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a procriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida.
O conceito de assistência reconhece o cuidado medico e de toda a equipe de saúde com alto valor as praticas educativas, entendidas como estratégias para a capacidade critica e a autonomia das mulheres.
Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM)
Em 1983, o Ministério da Saúde através da Divisão Nacional de Saúde Materno Infantil (DI N SAMI) elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, com o objetivo de reduzir a morti-mortalidade da mulher e da criança (PAISMC). Em 1984, o PAISMC foi implantado na FHDF, sendo que em 1991 houve a separação do Programa da Criança (PAISMC) do PAISM (Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher). As áreas de atuação do PAISM são divididas em grupo baseados nas fases da vida da mulher.
Promover a melhoria das condições de vida e