Trabalho Revisionado
Desde o útero, a criança desenvolve o hábito da sucção, que é fundamental para a amamentação e para o amadurecimento psíquico. E isso perdura por todo o primeiro ano de vida como uma necessidade fisiológica. Aquino, 2012.
O bebê passa a experimentar o estímulo da língua, dos lábios e da mucosa, associando-os a sensações agradáveis de carinho e aconchego. Luposeli, 2012.
Até mais ou menos 1 ano e meio de vida, é normal o bebê chupar o dedo por questões tanto fisiológicas (desenvolvimento da musculatura para sucção e alívio por causa do aparecimento dos dentes) como psicológicas. Nessa idade, o pequeno usa a boca como uma ponte entre ele e o mundo. É por meio dela que ele vai reconhecendo o que está ao redor e formando sua identidade. Depois dessa fase, o hábito já não condiz mais com o esperado, porque a criança entra em outra etapa do desenvolvimento. Rocha, 2012.
O dedo está sempre próximo à criança e, por isso, a chance de colocá-lo na boca tem intensidade e freqüência maiores, que com seu crescimento pode passar para uma nova fase até de comer as unhas. Quando uma criança rói as unhas, ela está manifestando um distúrbio evolutivo relacionado com a fase oral do desenvolvimento psicológico. Neste processo, as crianças atravessam fases distintas, porém, crianças com desenvolvimento normal, esta evolução não é normalmente acompanhada por qualquer problema mais sério. Na maioria das vezes, não ocorre antes dos três ou 4 anos de idade. A incidência aumenta entre os 4 a 6 anos de idade e permanece estável entre os 7 a 10 anos e aumenta, consideravelmente, durante a adolescência. Talvez porque neste período, quase que por uma determinação biológica, é uma fase de crise. Experimenta-se um maremoto emocional que persegue os indivíduos que se encontram com um pé na estrada da infância e outro na idade adulta. Para a maioria dos adolescentes o salto é difícil e até traumático. Tanaka, 2010.
Na fase adulta, as pressões do trabalho, dívidas, rompimentos de