trabalho religioso
A palavra transcendência estabelece, em sua característica primeira, a superioridade do criador em relação à criatura. Dessa forma, a linguagem da experiência religiosa implica reconhecer que os sujeitos carecem de transcender o que está posto no mundo. A transcendência marca a possibilidade de abertura para a existência de um ser superior independente da cultura na qual se insere. A transcendência nos sujeitos é percebida a partir do reconhecimento do limite do ser humano diante de explicações racionais, um dos aspectos misteriosos da própria existência humana. A experiência religiosa conduz os sujeitos a reconhecer a existência de um ser transcendente (Deus, ser supremo, uma inteligência superior, energia, etc.). A manifestação este transcendente torna-se possível mediante ma experiência comunicável, sejam através de gestos, testemunhos, conversas, ritos, num movimento permanente dos seres no mundo. Essa manifestação no mundo da cultura apresenta-se de formas diferenciadas, uma vez que os sujeitos são iguais apenas no que se refere à espécie. Por outro lado, a experiência do transcendente ou a sua manifestação leva-nos a interiorizar valores que nos são legados pela experiência histórica da humanidade e pelas instituições portadoras desses valores: a família, a escola, a religião, entre outras.
Transcendente:
O transcendente é aquilo que está além do mundo material, físico. Algo que não se explica ou ao qual se dá nome. Está acima do homem", explica Denis. Como exemplo desse transcendente, o especialista cita os textos bíblicos do livro do Apocalipse, escrito por São João. "João explica para nós que foi a outro mundo, diferente do nosso, ou seja, ele transcendeu. A experiência é o sobrenatural, está além daquilo que vivemos em nosso mundo natural."
Apesar de estar ao alcance de todos, a experiência com o transcendente é algo subjetivo e particular. As experiências religiosas vividas, por exemplo, pelos cristãos,