TRABALHO QUIMICA DOS ALIMENTOS
AMANDA GOMES, THAÍS OTRANTO DIAS
ENZIMAS, COENZIMAS E COFATORES
Campo Grande, MS
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
AMANDA GOMES, THAÍS OTRANTO DIAS
ENZIMAS, COENZIMAS E COFATORES
Trabalho de avaliação apresentado ao curso de Nutrição da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul como parte dos requisitos para aprovação na disciplina de Química dos Alimentos.
Professora: Dra. Rita de Cássia Avellaneda Guimarães
Campo Grande, MS
2014
1. INTRODUÇÃO Para sobreviver, o ser humano deve ser capaz de se autorreplicar e de catalisar reações químicas com eficiência e seletividade. Essa capacidade de catalisação é possível graças às enzimas, que são as proteínas mais notáveis e mais altamente especializadas que existem. A catálise biológica foi reconhecida no final dos anos 1700 quando foram realizados estudos da digestão de carne por secreções do estômago. Dando continuidade aos estudos, Louis Pasteur, em 1850, chegou à conclusão de que a fermentação do açúcar em álcool, pelo levedo, era catalisa por “fermentos”. Segundo estudo de Eduard Buchner (1987), essa fermentação era realizada por moléculas que continuavam ativas, mesmo depois de removidas da estrutura de células vivas e, então, Frederick W. Kuhne nomeou as moléculas detectadas por Buchner como enzimas. Quando em 1926, James Sumner isolou pela primeira vez uma enzima cristalizada pura, a urease e, com isso, constatou que esses cristais eram formados por proteínas – logo, postulou que toda enzima é uma proteína. Mais estudos foram realizados a fim de entender essas moléculas e, por volta da década de 1930, aceitou-se a natureza proteica das enzimas. Desde então, o estudo das proteínas se tornou mais frequente e milhares de enzimas foram purificadas, suas estruturas estudadas e seus mecanismos explicados. O interesse nas enzimas e o conhecimento sobre as mesmas são fundamentais, uma vez que elas estão no