Trabalho Psicologia Juridica Resumo 06 03 15
ARTIGO: PSICOLOGIA JURÍDICA: ENCONTROS E DESENCONTROS EM SUA PRÁTICA - CRISTIANA JOBIM SOUZA por ACS — publicado em 17/07/2014 11:30
Cristiana Jobim Souza
INTRODUÇÃO
No Brasil e no mundo, observa-se uma efetiva participação do profissional da psicologia no contexto do judiciário. Este profissional é reconhecido como Psicólogo Jurídico. Diferenciando-se na categoria não só pelo contexto em que está inserido, mas pela sua técnica especializada, a qual exige capacitação e conhecimento da ciência jurídica, conquista profissional que o qualifica e o restringe. A questão é como atua, na prática, esse profissional?
O psicólogo na área jurídica trabalha em conjunto com os profissionais do Direito para suprir os aspectos emocionais de todos os envolvidos como, por exemplo, em uma separação que gera variados sentimentos negativos (angústia, raiva e outros), o psicólogo pode encaminhar para um operador jurídico, colaborando para que ele entenda com maior facilidade o ocorrido, já que as pessoas envolvidas podem misturar os fatos e até mesmo confundi-los, pois estão envolvidos emocionalmente.
O propósito do presente artigo é intercambiar princípios jurídicos e teorias psicológicas. Abordar leis e doutrinas, esclarecendo a lógica das provas, o significado dos indícios e vestígios como verdade real. A pesquisa, portanto, tem como objetivo geral orientar a atuação do Psicólogo Jurídico na busca da prova como verdade objetiva. Compreendendo o que é verdade para o Direito e tendo a conduta humana como ponto de referência das investigações.
A atuação do psicólogo no contexto judiciário; descrever a realidade jurídica através do olhar psicossocial; descrever a realidade psicossocial através do olhar jurídico; e então comparar a visão dos Juízes e dos Psicólogos e, por último, compreender na prova objetiva os elementos subjetivos da investigação. A psicologia, como ciência e profissão, vem trabalhando a questão da subjetividade e da