TRABALHO PROTOCOLO PENUMONIA
Subsecretaria de Atenção à Saúde
GRMH
Coordenação de Pneumologia
Protocolo de Pneumonia para a SES-DF
1- Introdução: A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é entidade de elevada incidência e largo espectro de resposta clínica. Os picos de incidência verificam-se no sexo masculino e nos grupos etários extremos da vida.3 Com exceções regionais, que apontam números substancialmente mais elevados, considera-se que, nos países desenvolvidos, 20% a 33% dos caso dessa pneumonia terão que ser hospitalizados. Assim como as bactérias são a causa mais comum de pneumonia adquirida na comunidade e foram distribuídas tradicionalmente em dois grupos: agentes típicos e atípicos. Típicos: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza, Staphylococcus aureus, Streptococcus do grupo A, Moraxella catarrhalis, anaeróbios e as bactérias Gram-negativas aeróbicas. Atípicos: pneumonia causada por Legionella sp, Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophila (anteriormente Chlamydia) pneumoniae e Chlamydophila psittaci.
Epidemiologia: O diagnóstico microbiano é confirmado em cerca de 60% dos casos de pneumonia adquirida na comunidade, nos melhores estudos, e em cerca de 20% na prática clínica diária. O ranking das causas mais comuns de pneumonia varia de acordo com a gravidade da doença tais como Mycoplasma pneumoniae (15%), Chlamydophila pneumoniae (12%), Streptococ- cus pneumoniae (6%) e Haemophilus influenzae (5%).6
2- Diagnóstico:
O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas de doença aguda do trato respiratório inferior (tosse e um ou mais dos seguintes sintomas: expectoração, falta de ar e dor torácica), achados focais no exame físico do tórax e manifestações sistêmicas (confusão, cefaleia, sudorese, calafrios, mialgias e temperatura supe- rior a 37,8°C), os quais são corroborados pela presença de uma opacidade pulmonar nova detectada por radiografia do tórax.
3-Diagnóstico Radiológico:
Realização da