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Segundo o Ministério da Saúde, a má qualidade da dieta está diretamente associada aos riscos de a pessoa desenvolver doenças crônicas não-transmissíveis, como o diabetes, obesidade e problemas no coração.
Ainda segundo o ministério, essas doenças estão relacionadas às causas mais comuns de morte registradas atualmente. O governo calcula que cerca de 260 mil mortes poderiam ser evitadas todos os anos caso o brasileiro mantivesse uma alimentação saudável.
Para melhorar a dieta da população, o governo federal divulgou os dados do "Guia Alimentar da População Brasileira", que contém as primeiras diretrizes nutricionais oficiais do país.
"O objetivo é evitar que as pessoas adoeçam por causa da má alimentação. E, para isso, precisamos compor políticas públicas de alimentação e incentivar uma dieta adequada", diz Maria de Fátima Carvalho, consultora técnica da Coordenação Geral da Política de Alimentos e Nutrição do Ministério da Saúde.
Arroz e feijão
Comidas típicas do Brasil, o arroz e o feijão estão cada vez menos freqüentes nos pratos da população. O consumo do feijão per capita caiu 31% nos últimos 30 anos. Como se não bastasse a queda, a tendência ainda é de diminuição.
"O arroz e o feijão estão perdendo a importância na alimentação diária da população. A gente quer reverter essa situação porque esses alimentos existem em abundância no país e são importantes na nutrição", diz Maria de Fátima.
Segundo a nutricionista Renata Maria Padovani, pesquisadora no Nepa (Núcleo de Estudos de Pesquisa em Alimentação) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o hábito de comer arroz e feijão deve ser mantido.
"É um prato