Trabalho Pronto de Desenho - Sistemas de Unidades
Desde o surgimento das civilizações, fazia-se necessário medir as coisas, como a extensão do império, o volume de tecido produzido num dia, a altura de uma torre, a duração do ano.
No início, foram usadas unidades baseadas em partes do corpo humano: côvados, braças, pés, polegadas, palmos etc. A desvantagem desses sistemas estava na imprecisão ao medir e na arbitrariedade da escolha. Se um rei gordo usasse sua mão para medir as polegadas, o resultado seria diferente do obtido por uma rainha magra. Para tentar unificar as medidas, o governo republicano francês pediu à Academia de Ciências da França, em 1789, que criasse um sistema baseado numa constante "natural". Assim, foi criado o sistema métrico decimal, constituído de três unidades básicas.
O metro (m): Foi a unidade escolhida para medir comprimentos. Na época foi definida como" a décima milionésima parte da quarta parte do meridiano terrestre”, ou seja, dividiu-se um meridiano em 40 000 000 de partes iguais. Para torná-lo visível e aplicável, foi construída, em 1799, uma barra de platina de secção retangular, com 25,3 mm de espessura e 1 m de comprimento de lado a lado. Como esse padrão não é mais utilizado, ele é conhecido como "metro do arquivo".
O Brasil aderiu à chamada Convenção do Metro em 20 de maio de 1875, quando 17 países apoiavam a proposta. Nessa Convenção criou-se o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), sediado próximo de Paris, com a missão de assegurar a unificação mundial das medidas físicas.
A partir de 1889 foram sancionados novos protótipos internacionais para o metro e o quilograma. Essas duas grandezas, além do tempo, medido em segundo, constituíram a base do novo sistema de unidades, conhecido como MKS (iniciais das três grandezas de base). O sistema, então com seis unidades de base, recebeu o nome de Sistema Internacional de Unidades (SI) em 1960.
O Brasil adotou o SI em 1962. Em 1988, o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial