Trabalho Pratico
Disc.:
HISTÓRIA DA ARQUITETURA BRASILIERA
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Profª. Resp.: Ms. Marilisa Bertechini Bilia
Os engenhos de açúcar no nordeste e sudeste até o século XVIII
2014
Referência Bibliográfica
BIENE, Maria Paula van. A arquitetura das casas-grandes remanescentes dos engenhos de açúcar no Rio de Janeiro setecentista. Rio de Janeiro, UFRJ, EBA, 2007. http://www.livrosgratis.com.br/arquivos_livros/cp061212.pdf .
Acessado em 09/03/2014 às 21h.
O ciclo do açúcar no nordeste e sudeste brasileiro O ciclo do açúcar, que se estendeu do século XVI ao século XVIII, teve o Rio de Janeiro como principal produtor na região meridional do
Brasil, chegando, no século XVIII, a ser o terceiro maior produtor de açúcar. No século XVIII, a Bahia produzia 14 mil toneladas, Pernambuco,
12 mil, e o Rio de Janeiro, 10,5 mil toneladas de açúcar destinado ao abastecimento do mercado europeu, principalmente o português.
Nessa época, estavam em produção mais de 600 engenhos somente no Rio.
Caracterização arquitetônica dos engenhos
Os engenhos de açúcar caracterizavam-se por uma complexa estrutura organizacional agrária e arquitetônica constituída sistematicamente pela casa-grande, pela capela, pelo engenho em si e pela senzala.
A casa-grande era, nesse complexo, o ponto central, de onde e para onde tudo emanava, reflexo do status e do poder dos senhores-de-engenho, espaço de formação de uma sociedade patriarcal e escravocrata, e da vida cotidiana no seu tempo – colonial, e no seu espaço – rural.
Casas-grandes dos engenhos de açúcar no Rio de Janeiro setecentista
A composição das fachadas das casas-grandes apresentam simplicidade nas formas nas quais observa-se a predominância do quadrado ou do retângulo. Essas casas “se assentam pesadamente sobre a terra, desenhando um espaço prismático e de forte sentido horizontal, que compõem uma volumetria sólida e de caráter estático”.
Há uma tipologia em que se