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Instituto Universitário das Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida4ºAno do Mestrado Integrado em Psicologia Clínica
Psicologia e Psicopatologia dos Comportamentos Violentos
Mulheres vítimas, mas assassinas
Docente: Prof. Doutor …
Discente:
MP
Turma ..
Ano Letivo 2014/2015
Índice
Revisão da literatura 3
Recensão Crítica 6
Bibliografia 8
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma pequena revisão de literatura relativamente às motivações que levam as mulheres vítimas de violência doméstica a continuarem presas a uma relação abusiva e verem no homicídio do seu parceiro abusivo, realizado por elas, a única forma de conseguirem sair dessa relação.
Revisão da literatura Violência doméstica vai ser “qualquer acto, conduta ou omissão que sirva para infligir, reiteradamente e com intensidade, sofrimentos físicos, sexuais, mentais ou económicos, de modo directo ou indirecto (por meio de ameaças, enganos, coacção ou qualquer outro meio) a qualquer pessoa que habite no mesmo agregado doméstico privado (pessoas – crianças, jovens, mulheres adultas, homens adultos ou idosos – a viver em alojamento comum) ou que, não habitando no mesmo agregado doméstico privado que o agente da violência, seja cônjuge ou companheiro marital ou ex-cônjuge ou ex-companheiro marital”. (Machado e Gonçalves, 2003; citados por Alves, 2015)
Ao ser vítima, a maior parte das pessoas tende a sentir-se confusa e vulnerável, sendo que quanto mais violento forem os abusos maiores são as repercussões sobre a vítima (APAV, 2015).
Um caso justificável para vítimas de violência não se afastarem de situações abusivas, é que as perturbações nas primeiras vinculações levam a que o indivíduo apresente dificuldades na criação de sentido de segurança e confidência de forma a não permitir com que reconheça quando se encontra em situações abusivas e afastar-se de forma a realizar uma vida independente (Motz, 2001).
No capítulo battered woman who kill, verifica-se que no caso de