Trabalho politicas educacionais
As recentes políticas educacionais tem como pano de fundo o surgimento de novos atores sociais e as transformações no conjunto da sociedade que evidentemente atingem o universo escolar.
O autor foca em políticas como o PDE ,e os projetos de Dinheiro na escola e Fortalecimento dos conselhos de escola.
A própria constituição Federal de 1988 oferta o suporte legal para determinadas políticas.
O autor trabalha com elementos das gestões de FHC e Lula ,que embora sejam convergentes em algumas diretrizes e permanências (como o Enem e o Enade por exemplo)tem prioridades distintas numa comparação mais apurada.
Caracteriza o PDE da gestão FHC como ambíguo ,já que se por um lado traz avanços de ordem inclusiva ,por outro lado coloca o modelo gerencial/corporativo como referência.
O autor também critica a falta de participação de importantes setores da sociedade organizada nesse plano.
Já no governo Lula ele caracteriza como avanços o aumento de duração do ensino fundamental de 8 para 9 anos e as ações afirmativas como a questão de cotas.
Ressalta também que o norte da gestão Lula não é o foco gerencial centralizado,mas sim a busca da autonomia da escola através de programas como o “Dinheiro direto na escola” que facilita o uso em despesas cotidianas de manuntenção/melhorias evitando trâmites burocráticos que atrasariam de forma brutal o suprimento de certas necessidades.
O fortalecimento de conselhos de escola é um grande avanço na autonomia contrapondo-se por exemplo a políticas centralizadas como as determinadas pelo Banco mundial com suas inferências que atingiam desde a parte financeira te o pedagógico propriamente dito.
Porém há determinadas questões que merecem um debate mais amplo.
A municipalização da maior parte do sistema educacional brasileiro as vezes cria situações ambíguas