Trabalho Pl Stica E Est Tica
O simbolismo espontâneo, deriva da expressão
inerente aos objetos percebidos. Só quando nós percebemos a elevação gradual dos degraus como um
“crescendo dinâmico”, é que a configuração exibe uma qualidade expressiva, que encerra um simbolismo evidente por si só;
Esse simbolismo se torna evidente em todas as configurações, incluindo a arquitetura.
Como exemplo, irei citar também as qualidades expressivas de um edifício não simbólico, de Mies vander Rohe;
Wölfflin baseia a sua teoria da expressão perceptiva; Os elementos fundamentais da arquitetura, isto é, a matéria e a forma, o peso e a força, dependem de experiências que tivemos dentro de nós mesmos;
Toda a linha oblíqua, e todo o triangulo assimétrico nos da a impressão de uma violação do equilíbrio; As tensões e ênfases existentes nos materiais de construção não exercem sobre o observador qualquer efeito direto;
O artefacto na Natureza
O fato fundamental da expressão arquitetônica é que o edifício é um objeto feito pelo homem colocado num cenário natural;
Adolf Loos, lamentava que a arquitetura violasse a paisagem, mesmo quando os edifícios eram projetados por um bom arquiteto;
Frank Lloyd Wright Disse: Os edifícios deveriam brotar da paisagem, a imagem da árvore, e porventura tender para formas biomórficas, e não geométricas. Primitivamente, a escultura serve para criar ícones, em especial de figuras divinas, que são encarnações das próprias potências;
Esse ícone ocupa o seu lugar no meio humano na qualidade de habitante “bona fide”;
A figura, tornou-se um significante de alguma coisa que está noutra parte, em toda a parte, ou onde quer que seja;
Tem lugar e função definidos, como um espelho ou uma bacia, mas não tem direito a um endereço fixo nele. Quanto mais a cultura evolui para além das necessidades, mais a arquitetura serve a necessidade de um simbolismo;
Nas esculturas abstratas de Jean Arp, as plantas se movem numa ação harmoniosa e complexa. O
mesmo