A ideia de Humanismo sustentada no texto “Do humanismo Ridículo” traz uma forma de pensar que O termo "humanismo" é de largo uso entre nós, sendo assim pode ser utilizado a expressão Humanismo de mais simples até a mais complicada. A filosofia e sua história estão excluídas dessa dipara os artiens. A idéia de dignidade da vida filosófica pura encontra aí seu locus conceitual: dignidade descreve uma virtude, não uma evidência. A defesa dos artiens parisienses do intelecto per se abrirá espaço para "uma concepção mais completa da perfeição do homem" no Renascimento, segundo Faye. Vemos que é antes de tudo o parti pris da imperfeição teologicamente predeterminada que está no foco do "desencaixe". Excussão uma vez que a Filosofia é apenas uma atividades profissionais praticadas. Quando nos debruçamos sobre a história conceitual deste termo, percebemos que, se hoje ele é parte do jargão dos "recursos humanos" e da consultoria existencial, ele já foi objeto de violentos debates filosóficos e teológicos – aliás, uma das suas mais fundamentais raízes nasce precisamente no choque entre esses dois campos de saber. O vocabulário de partida dos autores do reformador Lutero e do jansenista Pascal é a herança agostiniana da teologia da graça e os embates internos ao cristianismo "humanista" posterior. O "desencaixe" da filosofia da sua condição de "serva" da teologia a partir da Paris do século XIII é uma outra referência importante. O Renascimento é um terceiro marco essencial desse processo. A dignidade nunca pode ser fundada por um ser que em si é sem fundamento, como uma sombra que tenta agarrar a si mesma. O pensamento da dignidade não instaura dignidade. O Homem não funda valor: esta sim é uma experiência humana, fruto de uma pesquisa elucidativa razoável. Talvez, nós, pós-modernos, possamos experimentar melhor do que os renascentistas essa consciência negativa da oração risível. Não me parece estranho o fato que tardiamente a oração esteja cada vez mais próxima de uma