Terremoto também chamado de sismo é um fenômeno que acontece devido à movimentação que ocorre no núcleo do planeta Terra. As ondas de força provocadas por tal movimentação são transmitidas às outras camadas componentes da massa do planeta até atingir a superfície na forma de tremores. Os tremores iniciam-se no núcleo do planeta e chegam até as chamadas "placas tectônicas". Tais placas constituem a litosfera terrestre e esfera, ou seja, a "casca" do nosso planeta. Esse fenômeno natural pode ser desencadeado por fatores como atividade vulcânica, falhas geológicas e, principalmente, pelo encontro dessas placas. As placas estão em constante movimento, podendo se afastar (zona de divergência) ou se aproximar (originando uma zona de convergência). Nas zonas de convergência pode ocorrer a colisão entre diferentes placas tectônicas ou a subducção (uma placa mais densa “mergulha” sob uma menos densa). Esses fatos produzem acúmulo de pressão e descarga de energia, que se propaga em forma de ondas sísmicas, caracterizando o terremoto. O local onde há o encontro entre as placas tectônicas é chamado de hipocentro. As consequências dessa colisão podem ser sentidas a quilômetros de distância, dependendo da proximidade da superfície que ocorreu a colisão (hipocentro) e da magnitude do terremoto. A magnitude é a quantidade de energia liberada no foco do terremoto, sendo medida a partir de uma escala denominada Escala Richter. A intensidade é a consequência causada pela ação do sismo, a destruição provocada por esse fenômeno. A escala mais utilizada para se classificar a intensidade é a de Mercalli. Milhares de terremotos ocorrem diariamente no mundo, mas a maioria apresenta baixa intensidade e tem hipocentro muito profundo. Entre os efeitos de um terremoto de grande magnitude em áreas povoadas estão a destruição da infraestrutura (ruas, estradas, pontes, casas, etc.), além de mortes. Os lugares mais atingidos por terremotos são os territórios localizados em zonas de convergência