trabalho no capitalismo
Podemos definir trabalho como toda a atividade pela qual o ser humano utiliza sua energia física e psíquica para satisfazer suas necessidades ou para atingir um determinado fim.
O capitalismo é um modo de organizar a economia, isto é, a produção e a troca de bens e serviços. Uma economia capitalista reúne três elementos-chave, que a definem: a propriedade privada dos meios de produção, o mercado de trabalho e a troca de produtos num mercado visando ao lucro. Volto a esses três elementos a seguir.
O trabalho no capitalismo se torna estranhado, uma vez que, se manifesta predominantemente como criador de valor de troca, ocorrendo aí não apenas o fetichismo da mercadoria, mas também, em conseqüência o estranhamento das relações humanas, uma vez que não somente os produtos do trabalho tornam-se mercadoria, mas também o próprio trabalhador torna-se mercadoria, o que o mutila em sua vida genérica. Ocorre aqui uma relação invertida: ao transformar a natureza com a predominância do trabalho como criador de valor de troca, o homem se aliena, se estranha a si e na relação com o outro; resultante em sua degradação e desvalorização enquanto ser humano.
Na sociedade contemporânea não há como negar a relação capital/trabalho. Os homens possuemnecessidades sociais a satisfazer e , por meio do trabalho, buscam produzir e reproduzir suas vidas sociais. É quase impossível imaginar a vida sem o exercício constante de aperfeiçoamento do homem e suas extensões. Mais do que uma atividade cotidiana que proporciona sobrevivência das pessoas, trabalho deveria ser antes de tudo, um instrumento de crescimento, uma ferramenta que permitisse abrir as portas para os sonhos, desejos e ideias.
Na contemporaneidade, a exploração é encontrada de forma escamoteada, porém viva. O trabalhador em geral, mas, em especial o da empresa privada, continua mal pago pela remuneração completamente insuficiente para sua reprodução social, pela carga horária, pelas