Trabalho Nilza 4
CAMPUS DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
COLEGIADO DE LETRAS
DISCENTES: Débora Francisco da Silva Javas Campelo
DOCENTE: Nilza Brito
MARABÁ-PÁ, 2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
DOCENTE: NILSA BRITO
DISCENTES: DÉBORA FRANCISCO DA SILVA JAVAS CAMPELO
DISCIPLINA:
A sociedade está dividida em vários grupos, os quais para se comunicarem fazem uso de determinada linguagem, para que assim, possam ser compreendidos naquele meio. Desta forma as gírias utilizadas por esses são conhecidas de “gírias de grupo” porque é restrita, sendo esta uma espécie de código instituída por esses indivíduos a fim de que, não sejam entendidos pelos demais. Essa “gíria de grupo” atua como uma língua funcional e que é usada de forma intencional a qual se distancia da língua comum.
O que é perceptível é que aos poucos algumas gírias vão saindo do uso restrito, e caindo no popular Ex: Grana e Cara “Estou sem grana”, “Cara eu te esperei” assim muitas palavras estão sendo inseridas no léxico da gíria comum, deixando assim de serem “código secreto” pelos grupos as quais as usavam, e que partir de então tende a usar outros códigos, pois os anteriores foram se espalhando pela mídia invadindo assim o nosso cotidiano.
As gírias utilizadas pelos grupos de marginais e presos são bastante interessantes, tendo em vista que estes fazem uso da língua comum, porém se atribuem a esta, outros significados. Ex: Banho: Comprar e não pagar, roubar, etc. Delegacia: Conselho disciplinar/faculdade, Presunto: Defunto, corpo sem vida, morto. É importante ressaltar como os indivíduos pertencentes aos grupos de marginais usam e abusam se é que podemos dizer assim das metáforas, pois há uma transferência de significados, pois determinada palavra que tem um significado X para a sociedade em comum, para eles o significado vai ser Y. Outro tipo de metáfora ocorre nesse meio, quando é atribuído ao individuo os artigos do código brasileiro EX: quando