Trabalho nas carvoarias
Acredita-se que no século XXI a escravidão seja coisa do passado, porém muitas vezes nos debatemos com uma situação totalmente diferenciada, o fato e que esta realidade não pode ser confirmada, pois nos últimos anos receberam-se várias denúncias, cujo qual existia situações em que homens, mulheres e crianças são obrigadas a viver sem liberdade, e se submeter a trabalhos degradantes por tempo indeterminado.
“No País, existem fazendeiros que utilizam mão de obra escrava para realizar derrubadas de matas nativas para formação de pasto, produzir carvão vegetal para a indústria siderúrgica, preparar o solo para o plantio de cana-de-açúcar, entre outras atividades agropecuárias.” (PARENTE pp. 2)
A produção e comercialização de carvão vegetal e associada por vezes, a uma questão social que é a escravidão, cujo é o uso de mão de obra não remunerada, “a produção do carvão aparece como atividade principal de 12% das propriedades relacionadas na "lista suja" do trabalho escravo - que compila os empregadores flagrados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) utilizando esse tipo de mão-de-obra.” (ONG REPORTER BRASIL), o trabalho escravo é resultante da falta de emprego no lugar onde as pessoas são recrutadas pelos “gatos”, este tem um papel muito importante na escravidão contemporânea no Brasil.
Sendo a única forma de sobrevivência para estas pessoas, as mesmas são obrigadas a conviver de forma em que são assistidas a todo tempo, na maioria das vezes são tratadas com violência física e são confinadas no local onde trabalham isso se deve pelo fato de um suposto endividamento criado pelos “gatos”, tal compromisso que o trabalhador acredita ter, é uma das causas em que ele se recusa a ser liberto, pois este se considera um devedor e quer honrar a divida, assim fica quase impossível que este trabalhador ir embora, pois ele é incapaz de infringir o principio de moral em que sustem sua