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Na cidade de Nad Al Sheba, a dez minutos de carro de Dubai, a região é conhecida por abrigar as pistas de corrida de cavalos e camelos, os esportes mais tradicionais do país. Para completar, visite o New Falcon Market, ou mercado de falcões. Nos Emirados Árabes, a falcoaria é uma arte nobre. A arte de cuidar e treinar falcões para caça é milenar e já foi um dos passatempos favoritos dos beduínos.Estudos tradicionais sobre a falcoaria dão conta de que esta arte começou no Extremo Oriente; a arqueologia, entretanto, encontrou evidências de que a falcoaria no Oriente Médio data do século I a.C..
A falcoaria era um esporte popular entre os nobres da Europa medieval e do Japão feudal, verdadeiro símbolo de status. No Japão é chamada de takagari.
Ovos e filhotes dos pássaros de caça eram raros e caros, e o processo de criar e treinar falcões requer tempo, dinheiro e espaço - o que restringia sua prática à nobreza. No Japão havia, até, sérias restrições em relação a quem poderia caçar, quais as espécies animais que poderiam ser caçadas e onde, tomando-se por base a hierarquia da pessoa na casta dos samurais.
Na arte, como noutros aspectos culturais, como a literatura, a falcoaria permaneceu como símbolo de status mesmo depois de haver perdido o interesse entre seus praticantes. Águias e falcões empalhados, e expostos nas paredes, simbolizavam metaforicamente que seu proprietário era nobre e valente.
Gravuras ou quadros com falcões ou cenas da falcoaria poderiam ser compradas pelos ricos, e exibi-los era algo mais cômodo que a prática do esporte, servindo igualmente para índice de certo grau de nobreza e status.
Atualmente, a Arte da falcoaria continua muito considerada nos Emirados Árabes Unidos e quem assiste a uma apresentação jamais a esquece por sua beleza e união entre homem e falcão.