Trabalho Mito 5
O autor explica que no Maranhão ainda se faz uso regular do pronome Tu, extinto na fala da maioria da população nacional, e atribuem a este função de sujeito assim como ao pronome Ti e Mim. O capítulo trata do preconceito dito que o Maranhão é o estado em que se melhor fala português e ao exemplificar com os argumentos já citados, ele conclui que deve-se haver respeito às variedades da língua.
2. Através de uma citação direta ou indireta extraída de uma gramática normativa explique o uso da norma culta em relação às seguintes variantes:
2.1 Variantes morfossintáticas:
(a) Esse é um bom livro para tu leres.
(a’) Esse é um bom livro para ti ler.
Pronome e termos oracionais – A rigor, o pronome pessoal reto funciona como sujeito e predicativo, enquanto o oblíquo como complemento.
Eu saio. Eu não sou ele. Eu o vi. Não lhe respondemos.
Entre os oblíquos, a forma átona vem desprovida de preposição, enquanto a tônica exige, no português moderno, esta partícula:
Eu o vi. Referiu-se a ti.
(...)
Também depois de expressões comparativas e exceptivas, a língua denuncia certa vacilação no emprego do pronome pessoal, havendo aqui forte divórcio entre a língua literária e a coloquial, escrita ou falada:
Não tenho outro amigo senão tu. Não sou como tu.
Não tenho outro amigo senão a ti. Não sou como a ti.
(BECHARA, 2009, p. 145 - 146)
(b) Para eu fazer isso vou precisar da sua ajuda.
(b’) Para mim fazer isso vou precisar da sua ajuda.
A construção para eu fazer
Em
O exercício é para eu fazer a preposição para rege o verbo fazer, cujo sujeito é o pronome pessoal eu. Evite-se a construção errônea o exercício é para mim fazer, devida ao fato de se supor que a preposição se prende ao pronome, como: este presente é para mim.
Diz-se corretamente o presente é para mim, porque a preposição sempre rege pronome